quarta-feira, 13 de julho de 2011

Expedição Megahertz - Relato de Viagem parte IV

o cansaço nos alcançou antes e dormimos em Avellaneda. *
partimos de lá às 8 da matina. até Santa Fé o asfalto é um tapete em linha reta. a gentileza das pessoas e as árvores continuam as mesmas. o Matheus é o nosso leitor oficial de piadas. foi super brother abrindo pra nós o seu livro Proibido para Maiores... Paulo Tadeu fez sucesso por aqui.

seguimos pela Ruta 11 até na altura de Barrancas, passando por cidadezinhas costeiras e cabanas charmosas com telhado de palha em camadas. é uma via alternativa bem conservada e segura. então resolvemos pegar a autopista. bem, estávamos muito bem na Ruta 11: pouquíssimo movimento e espaço suficiente. na autopista tudo ficou diferente: tráfego intenso e muito lento. ok! a M já tinha sido feita e ficamos por lá mesmo.

chegamos em Buenos Aires às 19h local. a cidade ferve. foi um custo achar hotel e o carro precisava permanecer na rua. ocorre que as construções aqui no bairro estão em terrenos muito estreitos e carros ocupam muito espaço. então, lugar de carro é na rua. só tem um pequeno problema: o carro de todo mundo da cidade está estacionado na rua.
mas fomos tão sortudos que... plin! a única vaga disponível estava na porta do nosso hotel e em frente a agência de polícia. isso sem dúvida nos deixou muito tranquilos, apesar de todo mundo da cidade deixar os veículos na rua por eras, sem o menor receio. pra nós, no início, isso foi meio estranho porque não estamos acostumados com certa , digamos, naturalidade.

está super frio e estamos com muito sono.


* aproveitando, tem um filme, Luna de Avellaneda, dirigido por Juan José Campanella que assisti em 2006 e que gostei bastante. trata-se da Avellaneda de Buenos Aires e penso ser uma boa indicação para um pouco de cinema argentino.