sábado, 20 de setembro de 2008

Constante

Finalmente chove. É uma chuva sem vento, sem força, mas constante. Assim o prazer se prolonga por mais tempo e me apego ainda mais... porque é constante. Olha, até que é um nome bonito...

Aos vinte sóis postos do mês de setembro do ano de dois mil e oito, interrompendo pesadas noites e tórridos e longos dias de calor, fumaça e sequidão, cai em solo sedento após diversas tentativas, a primeira chuva do período, que por ser longa e vir desacompanhada de ventos fortes e torrente, achou-se por semelhança chamá-la Constante. Assim foi feito.


(Talvez seja este o segredo... de tudo que é, porque quando não é deixa de ser.)

(chegou antes de domingo a tarde, mas as surpresas são sempre emocionantes.)
( chuva caindo é música que se improvisa. estou feliz!)